Estante Natalina - Histórias de Natal

A Estante também não esqueceria de dar um espaçozinho em sua prateleira para a celebração do Natal e hoje rapidamente falaremos de histórias de natal e alguns livros.

Imagine que esteja na sua sala (talvez com uma lareira), perto da brilhante árvore de natal e seus pais ou avós começam a contar aquelas velhas histórias de natal. A história mais clássica é a de um homem e sua esposa grávida que procuravam um lugar para ficar enquanto fugiam do perigo, ela se chamava Maria e ele José. Acabaram ficando num celeiro e lá mesmo a moça teve seu filho abençoado pelo Espírito Santo, Jesus, e o nascimento dessa criança significou uma grande mudança na história e até hoje se celebra esse grande acontecimento.

Outros também contam a história de Nicolau, um homem de bom coração que começou a construir brinquedos de madeira e passou a distribuí-los entre crianças da redondeza. O bondoso homem se tornou santo, o famoso São Nicolau, Santa Claus, Papai Noel, nosso bom velhinho.

Mas, também tem aquelas histórias loucas de duendes que caíram do trenó, Papai Noel teve problemas de entregar presentes, o bicho verde que quase arruinou o Natal, etc. Histórias hilárias e empolgantes para deixar o Natal cada vez mais animado e harmonioso. A Estante selecionou algumas para você saborear.

No Natal pode acontecer de tudo, seu panetone pode ser roubado, sua árvore de natal desabar, seu namorado lhe pede em casamento, sua namorada desiste de celebrar com os pais só para ficar com você. Coisas boas, mas também coisas ruins, muito ruins, podem acontecer como na família Lee. No dia 24 de dezembro os membros da família se reúnem no térreo da casa, uma família de segredos e invejas que subitamente ouvem um estrondo forte no andar de cima, um grito horrendo o segue e depois vem a cena. O velho e tirânico Simeon Lee é encontrado morto em seu quarto, com a garganta degolada, mas o que parecia ser uma tragédia se torna um momento de tensão e medo.

Hercule Poirot, que está pelas redondezas para passar o natal com um conhecido, sabe do ocorrido e se oferece para ajudar na solução do caso macabro. Poirot descobre que o velho não era muito querido pela família, e dá motivos para todos serem suspeitos, esse acaba sendo o Natal de Poirot. Entretanto, não é a primeira vez que Poirot enfrenta um caso desses em plena noite de natal e ele já está “acostumado”. O cara viveu um episódio conhecido como A Aventura do Pudim de Natal, em que tudo começou por um aviso estranho que lhe dizia para não comer um pudim de passas, o que tem de mal nisso?

Pior que ser proibido de comer o pudim, foi encontrar um ser humano morto dentro de um baú e ouvir uma briga que terminou em morte. Ainda falando de comida Poirot toma conhecimento de um homem que morreu por mudar seus hábitos alimentares. Estranho ou ilógico? O que ele comia? Além disso, surge a vítima que sonhou que se matava. Alguma relação entre essas histórias bem na época de natal, talvez seja o presente de Noel para Hercule Poirot, mas melhor perguntar a Agatha Christie, acho que ela saberá lhe dizer.

Existem pessoas que não celebram o Natal porque são de outro seguimento, outra religião ou de religião nenhuma e devemos respeitar, mas parece que quando aqueles que acreditam no Natal não desejam fazer toda a cerimônia tradicional, as coisas não dão muito certo. Eu sei que morte em plena festa natalina é amedrontador e chega ser melhor não celebrar o Natal, mas tem pessoas que mesmo querendo um Natal muito, muito louco, acabam pondo o pé na neve. Em lugares mais tradicionais como os países do Velho Mundo pular o Natal significa muitas coisas: falta de presente; quebra de tradição; desfeita para a família; falta da boca livre; inveja dos outros; desculpas para fofocas entre outras coisas.

Você já ouviu falar em Pai Natal? Bom, os filhos de nosso conhecido J.R.R.Tolkien recebiam envelopes em todo mês de Dezembro vindos diretamente do Polo Norte desse estranho nome. As cartas vinham escritas de forma esquisita, com letras com jeito de aranha, mas também com desenhos coloridos e chamativos. Basicamente as cartas eram histórias contadas pelo Pai Natal sobre seus trabalhos e amigos.

O Pai Natal é o Papai Noel e escreve as cartas como um diário. Nelas ele fala sobre o seu Urso Polar, os brinquedos que constrói, os amigos fantásticos que visitavam sua casa. As histórias são encantadoras e penetrantes, que fascinam qualquer leitor, seria uma ótima distração na noite natalina.