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Mostrando postagens de março, 2014

Devaneios randomizados

Às vezes fica muito difícil confiar em quem quer que seja. Fica muito difícil abrir a boca e alcunhar alguém de amigo. Eu tenho vontade de alcunhar novos amigos. Mas parece que essa é uma antonomásia pesada demais para alguns humanos carregarem. Não mais pesada que qualquer outro tipo de relacionamento que envolva toque, contato, sentimento. Não sentimento tipo "friends forever" ou “best friend forever” que geralmente se colocam a venda em qualquer banca de muambas. Sentimento de verdade. Aqueles que ninguém suporta. Os que deixam a desejar nos momentos inoportunos e quando se quer um minuto de descanso, eles fazem com que lágrimas rebeldes façam queda-livre em fila indiana dos olhos, vindo correndo lá do âmago de um interior já conturbado até o abraço mais raso de qualquer um. Ou aqueles que fazem com que a simples visão de um alguém faça cada pelo do seu corpo se eriçar como se estivessem num show dos Rolling Stones. Não sei se gosto de amar, mas eu não desejo o qu

A moda de Angel Dumott Schunard

Hello, everyone!! H oje vou falar de moda de novo. Na verdade, mais umas diquinhas tiradas de meu baú de bom senso para um agradável código de vestimenta para cada ocasião. E, sim, sei que prometi falar de cropped nessa postagem, mas vou deixar isso pra uma próxima ocasião. Esse post vai focar apenas demonstração de looks. Só que vou homenagear minha personagem favorita de meu musical favorito: Angel Dumott Schunard de RENT. Santo Cristo! Os modelito utilizados para a personagem na montagem para cinema de 2005 foram simplesmente fantásticos. Ok, alguns pecadinhos, mas nada que tirasse o brilho das roupas. Porém, um bom look depende quase 100% da ocasião e, nesse caso, da época. Analisemos... A época: O filme se passa no final dos anos 80, quando a moda e a música passavam pelo que eu gosto de considerar como o melhor período de todos. Na música, ABBA, Madonna, Cyndi Lauper arrasavam nas paradas. Na moda, muita cor, muito exagero, muita silhueta à mostra, muito arraso

Estante - As Crônicas de Nárnia IV: Príncipe Caspian

Desculpas pela demora, agora não terei mais tanto tempo para me dedicar ao blog. Além de universitário, sou monitor e estagiário, fora que organizo exposições na faculdade e o meu tempo livre está indo pro ralo. Achei melhor, pelo menos hoje, dar continuidade à série As Crônicas de Nárnia. O livro deste domingo é o quarto volume: Príncipe Caspian. Você deve ter estranhado a leitura do último livro, pelo menos o começo, onde o quarteto retratado nos cinemas não eram o personagens principais, mas se você for parar para pensar, C.S. Lewis está querendo introduzir sempre histórias e personagens diferente de Nárnia. E não será diferente no quarto livro. Passaram-se anos, não, década, não, talvez séculos, que Lúcia, Suzana, Pedro e Edmundo reinaram em Nárnia. Aqueles seus velhos conhecidos já não habitavam as terras daquele lugar fantástico. Muita coisa tinha mudado, e para pior. Nárnia passava por momentos difíceis, as terras enchiam-se de homens, calormanos talves, mas homens qu

Estante - Um Dia

Vinte anos. Duas pessoas. (Livro que originou o filme estrelado por Anne Hathaway) Demorei muito pra ler esse livro, não digo em questão do tempo que comecei ao que terminei, e sim que faz muito tempo que deseja lê-lo e muito tempo depois comprei, numa promoção por sinal. Depois disso ficou guardado por meses, não tinha tempo pra leitura naquele período da faculdade e havia muitos outros livros na frente. Este teve de esperar 2014 chegar e também sete à sua frente para finalmente abri-lo. Mais uma vez um romance (mas ué, não é você que não aprecia romances?). Não os odeio, mas geralmente me causam tédio, inclusive esse no começo, mas quando me peguei lendo e sorrindo, é porque o autor me prendeu em cheio. Emma Morley e Dexter Mayhew se conheceram na formatura...bem, não foi só conhecimento. Ele, um garoto popular, que estava sempre agarrado a uma garota, ela, uma garota simples, sonhadora e que vivia de aluguel. Não é uma história dos tipos "eu sou pobre e você é rico,

Estante - Jogo da Velha I

Sigo em frente com a ideia de falar de todos os livros que já li, não importa a época nem gênero. Dessa vez é sobre um que terminei de ler em março do ano passado, ou seja, quase um ano certinho. Acho também interessante falar de como cheguei aos livros que leio e este eu comprei numa livraria no Shopping Grande Rio, em São João de Meriti, no Rio de Janeiro. O livro me custou apenas R$ 3,00, pois nessa livraria só livros de dois e três reais são vendidos, geralmente são os volumes que sobraram de vendas e foram dados a essa livraria. Comprei despretensiosamente e me surpreendi com o que li. Vivemos numa sociedade que foi baseada na escravidão, onde o negro foi tratado como animal, raça menor, algo que não merecia respeito dos brancos caucasianos. Os escravos lutaram muito aqui no Brasil e mundo afora para adquirirem dignidade, e mesmo quando se tornaram livres, o respeito não veio junto, nem muito depressa. Agora imagine isso às avessas, nunca se perguntou como seria se tivesse ac

Estante - Túneis III: Vertigens

Estou aqui de novo falando sobre livros. A bola da vez é o terceiro livro de uma série não muito conhecida. Já falei de seus dois primeiros volumes por aqui e agora é sobre Vertigens que fala essa postagem, da série Túneis. Para quem ainda não sabe do que se trata, a série escrita por Rodrick Gordon e Brian Williams é uma mistura de distopia com fantasia sobre uma civilização subterrânea, que vive debaixo de terreno inglês por muito tempo no anonimato.  Will, Chester e Elliot estão indo cada vez mais fundo, caminhando para o centro da Terra. Na última enrascada estavam no meio de um tiroteio e os três tiveram de cair no Poço para sobreviverem, mas que irônico, não? Logo no Poço, onde conta a lenda de que ninguém consegue sobreviver ou voltar para contar o que há por lá? É  isso mesmo, mas isso também não será fácil, ainda mais porque um pouco antes Will vê seu irmão levando um tiro e caindo junto com ele em rumo ao desconhecido. Lá no meio da escuridão, efeito que será muito p

Estação Livre - Banda Transmissor

#APRESENTANDO Finalmente decidi dar uma pausa nas atualizações da Estação Livre para postar coisas novas sobre música. Sei que estou devendo uma há muito tempo. Quem não viu, em Janeiro falei sobre o último álbum da Avril Lavigne, mas minha adorada cantora já está sintonizada aqui na Estação. Então quis fazer uma postagem rápida, aliás, daqui em diante farei post mais curtos sobre artistas musicais. Vamos de música brasileira: Banda Transmissor. Já tinha ouvido uma música ou outra dessa banda, mas na época não sabia de quem se tratava, até que ano passado assisti um de seus shows no Circo Voador e descobri que eram eles. O som da banda Transmissor é harmonioso, singelo e muito tranquilizante. É de uma leveza que encanta os ouvidos. Suas letras não são um monte de palavras em sequência, suas mensagens são elaborada e muito bem escritas.    Para a banda ser o que se tornou hoje muitas águas rolaram, aquele troca-troca de nomes e viagens e gravadoras e... e... Até que Leon