A Sexta-Feira realmente não é um dia comum, o dia é
considerado um dia de azar, devido aos acontecimentos históricos/tragédias que
aconteceram exatamente na sexta. Ai você se pergunta: se sexta é dia de azar,
então a sexta-feira 13 não tem nada demais? Errado. O 13 é o número da
imperfeição, desgostoso para algumas pessoas e representa o número do azar,
logo juntando sexta-feira + 13 = azar em dobro. Porém calma, pois nada disso é
realmente comprovado, para outras pessoas o dia não passa de um dia comum e até
traz alguns prosperidades.
Você encontrará essa história e outras relações nessa
seleção de histórias de sexta para você curtir ou temer:
A primeira história que apresento é relax, nada de estresse
e tensão. Mary Rodges conta sobre Annabel, uma adolescente que de um dia pro
outro se vê no papel de mãe, que inicialmente considera o máximo e depois vê
que não é só prazeres. Que Sexta-Feira mais pirada!
O próximo
livro eu não conheço e não consegui fazer uma resenha decente para
apresentá-lo, mas se trata de um livro de contos de Isaac Bashevis Singer,
Breve Sexta-Feira: No início o leitor perceberá que não se trata de um livro frugal, porém
ao final terá a certeza de estar engrandecido com a sua leitura. Com a
desenvoltura que somente um grande artista poderia ter. Singer retrata através
de seus contos singelos e por vezes abruptos, as pequenas mazelas humanas, bem
como toda a nossa grandeza.
O Escorpião de Sexta-Feira é uma história que só revela
realmente sua natureza ao decorrer do livro. Charles Kiefer mostra um
protagonista que se inspira na figura do escorpião nas suas atitudes, uma
história interessante e aparentemente “picante” mostrará coisas muito do além
do que se imagina.
A minha quarta escolha é mais uma história policial em que o
enredo roda sobre a própria policia. No Voo da Sexta-Feira, Ricardo Bauer decide
investigar seus colegas de trabalho depois da suspeita de corrupção, suspeita
essa que começou depois de investigações frustradas em Munique que vem acabando
com a reputação da policia local. Contudo, a investigação interna sairá caro
para Bauer, o delegado será colocado numa armadilha, extratos bancários da
Suíça serão encontrados em suas coisas e ele será afastado o do cargo. Longe do
trabalho Bauer moverá céus e terra para descobrir esse esquema de corrupção e
limpar o seu nome.
Sexta-Feira Negra: O vento é gelado quando sopra em janeiro no Leste americano. Mas nas
esquinas da Filadélfia ele é tão cortante que desafia os sobretudos da melhor
qualidade. Um frio dilacerante que atinge em cheio a alma de desesperados como
Hart. De repente se ouve um tiro. Um moribundo sussurra em meio a uma poça de
sangue. Hart sabe que encontrou encrenca, ele que só queria descanso e um prato
de comida.
Neste magnífico romance temos novamente o estilo
inconfundível e brilhante de David Goodis. Poucos escritores souberam retratar
com tanta maestria o período da Depressão americana. Um mundo de tiras
implacáveis e gângsters de subúrbio envolvidos na luta pela sobrevivência.
Homens e mulheres desesperados, sem dinheiro nem esperança. Perdedores, durões,
seres humanos de segunda categoria, se movimentando em antros enfumaçados e
ruas escuras. Um mundo que Goodis descreveu com a crueza e a desesperança que
são também a marca da grande literatura.
E agora termino essa postagem
rápida e atrasada com o livro de contos de terror e suspense História para Ler
às Sextas-Feiras, do diretor cinematográfico Alfred Hitchcock. O autor e
diretor selecionou algumas de suas histórias mais interessantes para assustar e
prender seus leitores.
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