Desde os três anos a italiana Julie Jacobs vive nos Estados Unidos
com a sua tia-avó Rose, ela e sua irmã gêmea, Janice, foram adotadas por ela
após a morte de seus pais num acidente de carro. As duas garotas crescem até ficarem adultas
com sua avó, até que a velha senhora falece e a perda se torna mais radical do
que parece. De qualquer modo, uma herança é deixada para Julie e Janice, para a
segunda Rose deixa uma casa enquanto Julie aparentemente recebe a pior parte da
herança: apenas cartas.
Nas cartas Julie chega à noção que não meros papéis, sua vida se
encontra escrita nelas e isso gera uma grande transformação. A jovem descobre
que seu nome não é Julie, é Giulietta Tolomei e fica sabendo que sua mãe
encontrara um tesouro familiar, o qual Julie ou Giulietta decide ir em busca. A
italiana volta para sua cidade natal, Siena, atrás de tal tesouro mesmo achando
que não daria em nada, na verdade deu em algo, mais papeis velhos. Dentre eles
Julie encontra um caderno com esboços de uma escultura, uma antiga edição do
clássico shakespeariano Romeu e Julieta e o diário antigo do pintor italiano
renascentista Ambrogio Lorenzetti. O diário do pintor não tem conteúdos apenas
artísticos, nele conta a história de um casal de jovens amantes que morreram
vítima do ódio entre duas famílias, os nomes deles: Giulietta Tolomei e Romeo
Marescotti.
Agora você para e pensa que é a mesma história de Shakespeare,
poderia ser se uma maldição não tivesse surgido a partir da morte dos dois e
perseguido a famílias inimigas. A maldição é passada de geração a geração,
ninguém sobrevive, a próxima vítima agora será Julie que tentará quebrá-la
explorando a cidade. A jovem vai se aproximando mais da verdade e sua vida cada
vez mais corre perigo. Em meio a essa história cheia de romance, instigação e
suspense, Anne Fortier ainda traz um elemento chave para o desenrolar da busca
de Julie, o amor.
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